Cientista traz a pauta: filósofos podem contribuir em questões que envolvem IA

Uma notícia curiosa que circulou nos últimos dias foi sobre ter filósofos trabalhando junto com desenvolvedores de IA. Quem traz esse ponto é o importante matemático e cientista Stephen Wolfram.

A discussão está acima do nosso entendimento básico, afinal Wolfram tem um histórico de criança prodígio, publicando seu primeiro artigo científico aos 15 anos e se formando no Caltech com um doutorado aos 20. Seu impressionante trabalho transpassa ciência, matemática e computação. Ele desenvolveu o sistema de computação Mathematica para uso próprio, pois não conseguia realizar os cálculos de que precisava para seus estudos.

EM IA, O QUE PODE NOS BALIZAR?

Voltando a questão filosófica abordada por ele, não é difícil entender a essência do assunto. Wolfram traz à reflexão: como convergir computadores e pessoas considerando as implicações que essa tecnologia pode trazer.

Conduzindo para um exemplo, quando falamos em criar barreiras na Inteligência Artificial, vem a pergunta, como configurar, qual é a fronteira, referência, medida. E a resposta é, façamos o que é certo! Wolfram destaca: esse é um exercício filosófico!

Ele salienta empresas que estão trabalhando no desenvolvimento de IA e que precisam pensar sobre o assunto – é um desafio.

TUDO É NOVO E ESTÁ AVANÇANDO MUITO RÁPIDO

Questões que estamos sendo confrontados pela Inteligência Artificial são temas filosóficos tradicionais. E a filosofia está muito mais preparada para pensar sobre diferentes tipos de coisas, ele lembra.

Trazer e envolver filósofos em discussões sobre o avanço e barreiras à IA pode somar muito ao processo e desenvolvimento. Afinal a filosofia tem muito mais a nos oferecer e esclarecer, seja pelos questionamentos e argumentações, utilizando-se da razão e da lógica, é a base do desenvolvimento da sociedade, reforça o cientista.